quinta-feira, 23 de maio de 2013

VALORES DA VIDA!!!

Eu sei, mas não devia
                                                                                                                      

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

(Fragmento extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09).
 
 


Atualmente a sociedade convive com um grande conflito de valores. A super valorização do ter sobrepondo o ser. A violência, a vida agitada e a padronização efetivada por meio do consumo exacerbado na vida moderna têm ocasionado um senso de naturalidade frente às ações que estão denegrindo de alguma forma o valor humano.

Sabemos que a escola, como parte integrante desta sociedade, possui uma grande responsabilidade na participação da formação ética e moral do ser humano. Muito além do conhecimento científico, precisamos educar para o desenvolvimento do ser humano com ele mesmo, com o outro e com o meio ambiente.

Incluir o ensino de valores e o desenvolvimento de atitudes no trabalho escolar não significa tomar como alvo, como instrumento da ação pedagógica, o controle do comportamento dos alunos, mas intervir de forma permanente e sistemática no desenvolvimento de atitudes.
 
Nesse contexto, eu estou buscando durante o ano de 2013 contribuir na formação pessoal de minhas crianças, desenvolvendo um sentimento de valorização daquilo que realmente nos faz pessoas melhores, propiciando o crescimento pessoal e a boa convivência em sociedade e com o meio ambiente.


sexta-feira, 26 de abril de 2013

CARTAZ PARA O CANTINHO DO COMPORTAMENTO (objetivo: disciplina)

Queria algo que pudesse me ajudar na disciplina da classe, a turma está uma pouco extensa e estou tendo dificuldade na manutenção do bom comportamento. Este é mais um recurso pedagógico auxiliando na aprendizagem de meus alunos, que têm como principal objetivo incentivar o bom comportamento.
 Como funciona: a cada aula, aquele aluno que cooperar (ficar em silêncio no momento da lição, participar respondendo e fazendo perguntas, não tirar a atenção dos colegas, etc) receberá uma estrela e a carinha feliz, do contrário, ficará sem estrela e a carinha triste.
Abaixo uma idéia de como pode ser o cartaz.



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mini biblioteca na sala de aula

Oi pessoal!!!
Estou querendo montar uma mini biblioteca na minha sala de aula e gostaria de idéias, principalmente se for com material reciclável.
Estou aceitando doações de livros, estantes, prateleiras, etc...
Se alguém puder ajudar é só deixar um recado nos comentários ou na página do blog no facebook:
https://www.facebook.com/AprendendoComATiaVivi?ref=tn_tnmn

Obrigada!!!

terça-feira, 23 de abril de 2013

TDAH

O que é o TDAH?

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?

Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.
No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.
Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.  Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa conseqüências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.

O TDAH é comum?


Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos. 

Quais são os sintomas de TDAH?

O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas: 

1) Desatenção

2) Hiperatividade-impulsividade

O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São frequentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Quais são as causas do TDAH? 


Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).  Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
 
A) Hereditariedade;
B) Substâncias ingeridas na gravidez;  
C) Sofrimento fetal;
D) Exposição a chumbo;
E) Problemas Familiares.

 


 
 

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

Amo este texto escrito por Pedro Bial, ele mostra que tudo que aprendemos no jardim de infância tem a sua importância em nossa vida.
Vale a pena ler!!!

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia. Estas são as coisas que aprendi lá:

1. Compartilhe tudo.

2. Jogue dentro das regras.

3. Não bata nos outros.

4. Coloque as coisas de volta onde pegou.

5. Arrume a sua bagunça.                                                       

6. Não pegue as coisas dos outros.

7. Peça desculpas quando machucar alguém.

8. Lave as mãos antes de comer e reze antes de deitar.

9. Dê descarga.

10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.

11. Respeite o outro.

12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... e desenhe.. e pinte... e cante... e dance... e brinque... e trabalhe um pouco todos os dias.

13. Tire uma soneca às tardes.

14. Quando sair, cuidado com os carros.

15. Dê a mão e fique junto.

16. Repare nas maravilhas da vida.

17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

NOTE:
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo ou ao seu mundo e verá como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair....
Estas são verdades, não importa a idade.

Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.
 
PEDRO BIAL

segunda-feira, 22 de abril de 2013